É pura coincidência - Galdinosaqua

Este vídeo vai para todos aqueles que são responsável pela segurança em nosso querido Rio de Janeiro
Qualquer semelhança com fatos reais, é pura coincidência

Porque esta historia 


Aconteceu numa cidade
Muito longe daqui


Que tem favelas que parecem
As favelas daqui

Que tem políticos que parecem
os políticos daqui

Que tem milícias que parecem
As milícias daqui

Que tem pobres que parecem
os pobres daqui


E tem problemas que parecem
Os problemas daqui


Arlindo Cruz e Rogê cantam  - Numa Cidade Muito Longe Daqui 




Numa Cidade Muito Longe Daqui


Numa cidade muito longe,
Muito longe daqui
Que tem favelas que parecem
As favelas daqui
Que tem problemas que parecem
Os problemas daqui

Existem homens maus
Sem alma e sem coração
Existem homens da lei
Com determinação

Mas o momento é de caos
Porque a população
Na brincadeira sinistra
De polícia e ladrão

Não sabe ao certo quem é
Quem é herói ou vilão
Não sabe ao certo quem vai
Quem vem na contramão

É, não sabe ao certo quem é
Quem é herói ou vilão
Não sabe ao certo quem vai
Quem vem na contramão

Porque tem homem mau
Que vira homem bom
Porque tem homem mau
Que vira homem bom

Quando ele banca o remédio
Quando ele compra o feijão
Quando ele tira pra dá
Quando ele dá proteção

Porque tem homem da lei
Que vira homem mal

Quando ele vem pra atirar
Quando ele caga no pau
Quando ele vem pra salvar
E sai matando geral

Mas tanto lá como cá
Ladrão que rouba ladrão
Não tem acerto, é pedir terror
Não tem perdão
Quem fala muito é X-9
Mais o X do problema
Tá na corrupção
Um dia, o bicho pegou
O coro comeu
Polícia e bandido bateram de frente,
Aí tu sabe
Aí foi chapa quente, chapa quente...

Bateu de frente
Um bandido e um
Sub-tenente lá do batalhão
Foi tiro de lá e de cá
Balas perdidas no ar
Até que o silêncio gritou
Dois corpos no chão, que azar

Feridos na mesma ambulância
Uma dor de matar
Mesmo mantendo a distância
Não deu pra calar

Polícia e bandido trocaram farpas
Farpas que pareciam balas
E o bandido falou:
Você levou tanto dinheiro meu
Agora vem querendo me prender
E eu te avisei você não se escondeu
Deu no que deu
E a gente tá aqui
Pedindo a Deus pro corpo resistir
Será que ele tá afim de ouvir?

Você tem tanta basuca,
Pistola, fusíl e granada
Me diz pra que tu
Tem tanta munição?

É que além de vocês
Nóis ainda enfrenta
Um outro comando, outra facção
Que só tem alemão sanguinário
Um bando de otário
Marrento, querendo mandar

Por isso que eu tô bolado assim
Eu também tô bolado sim

É que o judiciário tá todo comprado
E o legislativo tá financiado

E o pobre operário
que joga seu voto no lixo
Não sei se por raiva
Ou só por capricho
Coloca a culpa de tudo
Nos homens do camburão

Eles colocam a culpa de tudo
Na população
{E o bandido...}
E se eu morrer vem outro em meu lugar
{Polícia...}
E se eu morrer vão me condecorar
E se eu morrer será que vão chorar?
E se eu morrer será que vão lembrar?
E se eu morrer... {já era}
E se eu morrer
E se eu morrer... {foi!}
E se eu morrer

Chega de ser subjulgado
Subtraído, um sub-bandido de um
Sub-lugar, subtenente de um
Sub-país, um sub-infeliz
subinfeliz..

LaiálaiálaiálaiálaiáLaiálaiá
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog