A onde foi que Sergio Cabral enfio o bondinho de Santa Teresa?
Obrigado Sergio Cabral Pela sacanagem com um pedaço da historia de nosso Rio de Janeiro,
Bastou apenas um acidente por falta de manutenção, para um governador da fim a uma Historia!!!!!!!!!!!!!
O bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro, está desfigurado. Em obras desde novembro de 2013 para receber o novo sistema de bondes, a área turística, conhecida por seus imóveis antigos e ruas de paralelepípedo, ficou praticamente irreconhecível após a abertura de diversas vias para a troca de trilhos.
Por conta de uma falha na execução de um trecho já concluído, na rua Francisco Muratori, o consórcio responsável pela reestruturação dos bondinhos interrompeu as obras nas outras áreas do bairro e hoje se dedica exclusivamente a corrigir o problema --a colocação dos paralelepípedos poderia impedir o funcionamento de um dos tipos de freios dos bondes. Em alguns dos pontos mais frequentados de Santa Teresa, restaram buracos, poeira e materiais de construção acumulados. Um cenário que confere ao bairro um aspecto de abandono e piorou consideravelmente o já complicado trânsito na região.
O bondinho está desativado desde o dia 27 de agosto de 2011, quando um acidente com um dos veículos matou seis pessoas. O atraso na finalização das obras do novo sistema, modernizado e com novos trens, já é de quase um ano. Inicialmente, o Governo do Estado prometeu que os bondinhos voltariam a circular, no primeiro trecho, até a Copa do Mundo, realizada entre junho e julho do ano passado.
Questionada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Transportes informou que "a pré-operação entre [as estações] Carioca e Curvelo terá início no fim de maio", assim que os reparos na via férrea sejam concluídos e aprovados pelas equipes técnicas.
Bastou apenas um acidente por falta de manutenção, para um governador da fim a uma Historia!!!!!!!!!!!!!
O bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro, está desfigurado. Em obras desde novembro de 2013 para receber o novo sistema de bondes, a área turística, conhecida por seus imóveis antigos e ruas de paralelepípedo, ficou praticamente irreconhecível após a abertura de diversas vias para a troca de trilhos.
Por conta de uma falha na execução de um trecho já concluído, na rua Francisco Muratori, o consórcio responsável pela reestruturação dos bondinhos interrompeu as obras nas outras áreas do bairro e hoje se dedica exclusivamente a corrigir o problema --a colocação dos paralelepípedos poderia impedir o funcionamento de um dos tipos de freios dos bondes. Em alguns dos pontos mais frequentados de Santa Teresa, restaram buracos, poeira e materiais de construção acumulados. Um cenário que confere ao bairro um aspecto de abandono e piorou consideravelmente o já complicado trânsito na região.
O bondinho está desativado desde o dia 27 de agosto de 2011, quando um acidente com um dos veículos matou seis pessoas. O atraso na finalização das obras do novo sistema, modernizado e com novos trens, já é de quase um ano. Inicialmente, o Governo do Estado prometeu que os bondinhos voltariam a circular, no primeiro trecho, até a Copa do Mundo, realizada entre junho e julho do ano passado.
Questionada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Transportes informou que "a pré-operação entre [as estações] Carioca e Curvelo terá início no fim de maio", assim que os reparos na via férrea sejam concluídos e aprovados pelas equipes técnicas.
A secretaria não respondeu, no entanto, a data do início da operação para o público e o prazo de conclusão de todo o sistema de bondes.
Em nota, a pasta afirmou ainda que "o Governo do Estado reconhece que a obra está performando aquém da necessidade, e está buscando reestruturar a operação da obra junto ao consórcio construtor. Em última instância, o contrato poderá ser rompido". Ainda segundo a secretaria, o consórcio Elmo-Azvi recebeu uma advertência formal que determinou a realização dos reparos, sem custos para o governo.
Pelas ruas do bairro, os transtornos causados pelas obras são alvo de reclamações a todo instante. Morador do bairro desde que nasceu, o pintor Jorge da Silva, 65, reclama da poeira causada pelas obras. "Faz muito mal aos moradores, principalmente aos de idade", diz. A profundidade dos buracos abertos para a renovação dos trilhos também é motivo de preocupação. "Quando chove aqui fica ainda pior, uma lama só. Na última sexta-feira (1º), um ônibus caiu em um buraco e eu até ajudei a virar ele", conta Jorge.
Para quem precisa trafegar pela área, a atenção tem sido redobrada. E a paciência também. "Está bem complicado andar por aqui. Antes, para ida e volta, eu demorava no máximo, estourando, 25 minutos. Agora, no mínimo, são 40 minutos. Isso se não acontecer alguma coisa no trânsito", afirma Gilcimar Rodrigues, 30, motorista de transporte complementar que faz o trajeto entre Glória e Santa Teresa, bairros vizinhos.
O taxista Humberto Mauro, 62, é ainda mais enfático. "Está horrível, nota zero. Melhor andar na [rodovia] Transamazônica. Aqui eu rasgo um pneu, estouro minha suspensão", disse, enquanto estava parado em um engarrafamento no Largo dos Guimarães. "Não há dinheiro que pague o transtorno. Quando falarem que querem vir para Santa Teresa, eu vou dizer que não, pelo amor de Deus. Os moradores, coitados, sofrem." Por conta da interdição de algumas vias e da mudança no tráfego de outras, os congestionamentos são cada vez mais frequentes no bairro.
Como o espaço para o tráfego de veículos está limitado, qualquer acontecimento corriqueiro pode causar um longo congestionamento. Na tarde de segunda-feira (3), um motorista de ônibus desceu do veículo para ajudar na entrada de um cadeirante. Atrás do coletivo, imediatamente formou-se uma fila de automóveis, entre eles uma ambulância. Não havia para onde fugir. Irritados, alguns motoristas começaram a buzinar e gritar.
Morador do bairro há dez anos, o cineasta Thiago Antônio, 26, reclama do descaso dos responsáveis pelas obras. "Isso aqui parece que não vai terminar nunca. O prazo inicial já passou há um ano. Os moradores foram esquecidos". Nesta segunda, ele caminhava pelo bairro com um amigo francês que visitava o Rio pela primeira vez. "Estou mostrando Santa Teresa para ele, mas fiquei até com vergonha". O bombeiro Alex Lechevalier, 20, que é de Paris, comentou: "essas obras tiram o charme do bairro".
Camila Souza, 15, mora na parte mais alta de Santa Teresa e estuda em uma escola na Lapa. "Depois dessas obras eu comecei a chegar atrasada na aula. Geralmente eu tenho que esperar o ônibus por até meia hora. E está horrível. Dá até medo de entrar em um e cair em algum buraco. Fecho os olhos porque não quero nem ver", conta.
O artista plástico Jorge Simões, nascido no bairro, critica a falta de fiscalização das obras em santa Teresa. "Há negligência tanto do consórcio quanto do governo. Todo mundo acaba sendo prejudicado", declarou. A qualidade das obras também foi alvo de reclamação do morador. É uma vergonha um erro de engenharia como o que aconteceu na Joaquim Murtinho. Os bondinhos funcionaram durante mais de cem anos e, agora, com mais tecnologia, não está dando certo.
A região da praça Odylo Costa, onde há hotéis de luxo, está com aspecto de abandono. Turistas carregam malas por ruas esburacadas e cheias de barro. A reportagem não viu qualquer fiscal ou operário no local.
Em nota, a pasta afirmou ainda que "o Governo do Estado reconhece que a obra está performando aquém da necessidade, e está buscando reestruturar a operação da obra junto ao consórcio construtor. Em última instância, o contrato poderá ser rompido". Ainda segundo a secretaria, o consórcio Elmo-Azvi recebeu uma advertência formal que determinou a realização dos reparos, sem custos para o governo.
Pelas ruas do bairro, os transtornos causados pelas obras são alvo de reclamações a todo instante. Morador do bairro desde que nasceu, o pintor Jorge da Silva, 65, reclama da poeira causada pelas obras. "Faz muito mal aos moradores, principalmente aos de idade", diz. A profundidade dos buracos abertos para a renovação dos trilhos também é motivo de preocupação. "Quando chove aqui fica ainda pior, uma lama só. Na última sexta-feira (1º), um ônibus caiu em um buraco e eu até ajudei a virar ele", conta Jorge.
Para quem precisa trafegar pela área, a atenção tem sido redobrada. E a paciência também. "Está bem complicado andar por aqui. Antes, para ida e volta, eu demorava no máximo, estourando, 25 minutos. Agora, no mínimo, são 40 minutos. Isso se não acontecer alguma coisa no trânsito", afirma Gilcimar Rodrigues, 30, motorista de transporte complementar que faz o trajeto entre Glória e Santa Teresa, bairros vizinhos.
O taxista Humberto Mauro, 62, é ainda mais enfático. "Está horrível, nota zero. Melhor andar na [rodovia] Transamazônica. Aqui eu rasgo um pneu, estouro minha suspensão", disse, enquanto estava parado em um engarrafamento no Largo dos Guimarães. "Não há dinheiro que pague o transtorno. Quando falarem que querem vir para Santa Teresa, eu vou dizer que não, pelo amor de Deus. Os moradores, coitados, sofrem." Por conta da interdição de algumas vias e da mudança no tráfego de outras, os congestionamentos são cada vez mais frequentes no bairro.
Como o espaço para o tráfego de veículos está limitado, qualquer acontecimento corriqueiro pode causar um longo congestionamento. Na tarde de segunda-feira (3), um motorista de ônibus desceu do veículo para ajudar na entrada de um cadeirante. Atrás do coletivo, imediatamente formou-se uma fila de automóveis, entre eles uma ambulância. Não havia para onde fugir. Irritados, alguns motoristas começaram a buzinar e gritar.
Morador do bairro há dez anos, o cineasta Thiago Antônio, 26, reclama do descaso dos responsáveis pelas obras. "Isso aqui parece que não vai terminar nunca. O prazo inicial já passou há um ano. Os moradores foram esquecidos". Nesta segunda, ele caminhava pelo bairro com um amigo francês que visitava o Rio pela primeira vez. "Estou mostrando Santa Teresa para ele, mas fiquei até com vergonha". O bombeiro Alex Lechevalier, 20, que é de Paris, comentou: "essas obras tiram o charme do bairro".
Camila Souza, 15, mora na parte mais alta de Santa Teresa e estuda em uma escola na Lapa. "Depois dessas obras eu comecei a chegar atrasada na aula. Geralmente eu tenho que esperar o ônibus por até meia hora. E está horrível. Dá até medo de entrar em um e cair em algum buraco. Fecho os olhos porque não quero nem ver", conta.
O artista plástico Jorge Simões, nascido no bairro, critica a falta de fiscalização das obras em santa Teresa. "Há negligência tanto do consórcio quanto do governo. Todo mundo acaba sendo prejudicado", declarou. A qualidade das obras também foi alvo de reclamação do morador. É uma vergonha um erro de engenharia como o que aconteceu na Joaquim Murtinho. Os bondinhos funcionaram durante mais de cem anos e, agora, com mais tecnologia, não está dando certo.
A região da praça Odylo Costa, onde há hotéis de luxo, está com aspecto de abandono. Turistas carregam malas por ruas esburacadas e cheias de barro. A reportagem não viu qualquer fiscal ou operário no local.
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