CHICO BUARQUE ENTRA NA LUTA CONTRA O GOLPE
CHICO BUARQUE ENTRA NA LUTA CONTRA O GOLPE
O cantor, compositor e escritor Chico Buarque é mais um reforço de peso na luta contra o golpe. O artista, um dos mais renomados do País, assinou um manifesto que condena o processo de impeachment da presidente, deflagrado na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
O manifesto contra o golpe está sendo organizado pelo teólogo e escrito Leonardo Boff e contará, ainda, com adesões de dezenas de intelectuais.
Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff recebeu um grupo de 30 juristas que também se posicionaram contra o golpe. Entre os professores de Direito que condenam o impechment, estão nomes ligados à esquerda, como Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello, e à direita, como Claudio Lembo.
Além disso, dos 27 governadores, 15 já se posicionaram contra o golpe, enquanto apenas um, Pedro Taques, de Mato Grosso, assumiu a defesa do impeachment. Os demais estão em silêncio. Dilma conta ainda com a nova campanha pela legalidade, que vem sendo liderada por Flávio Dino, governador do Maranhão, e por Ciro Gomes, candidato à presidência em 2018 pelo PDT.
Embora o impeachment seja um recurso previsto na Constituição, o pedido acolhido por Cunha representa uma tentativa de golpe porque nele não há nenhum crime de responsabilidade ocorrido no atual mandato – as chamadas 'pedaladas' de 2015 deixaram de existir quando o Congresso aprovou a nova meta fiscal. E pedido de impeachment sem crime de responsabilidade não merece outro nome, a não ser golpe.
Fonte:BRASIL 247
O Cantor assinou um manifesto que condena o processo de
impeachment da presidente
O manifesto contará com dezenas de intelectuais; Dilma já conta com a imensa maioria dos
juristas brasileiros (à direita e à esquerda), com a quase totalidade dos
governadores
O manifesto contra o golpe está sendo organizado pelo teólogo e escrito Leonardo Boff e contará, ainda, com adesões de dezenas de intelectuais.
Nesta segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff recebeu um grupo de 30 juristas que também se posicionaram contra o golpe. Entre os professores de Direito que condenam o impechment, estão nomes ligados à esquerda, como Dalmo Dallari e Celso Bandeira de Mello, e à direita, como Claudio Lembo.
Além disso, dos 27 governadores, 15 já se posicionaram contra o golpe, enquanto apenas um, Pedro Taques, de Mato Grosso, assumiu a defesa do impeachment. Os demais estão em silêncio. Dilma conta ainda com a nova campanha pela legalidade, que vem sendo liderada por Flávio Dino, governador do Maranhão, e por Ciro Gomes, candidato à presidência em 2018 pelo PDT.
Embora o impeachment seja um recurso previsto na Constituição, o pedido acolhido por Cunha representa uma tentativa de golpe porque nele não há nenhum crime de responsabilidade ocorrido no atual mandato – as chamadas 'pedaladas' de 2015 deixaram de existir quando o Congresso aprovou a nova meta fiscal. E pedido de impeachment sem crime de responsabilidade não merece outro nome, a não ser golpe.
Fonte:BRASIL 247
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