A FILHA DA... Ajudou a rouba a mãe
Como uma filha pode trair a mãe? Que a colocou no mundo, a criou e educou
Uma mãe que teve toda uma vida junto com ela. Uma mãe que teve toda uma historia vivida feliz com ela,
Uma mãe que sentia orgulho da filha que tinha. a linda “Lauren Maya”, de 19 anos, uma menina que tinha de tudo.
Seu pai, um procurador federal, sua mãe, uma professora universitária, e ela! Estudava direito e estagiava na prefeitura da cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense.
Quem é, que não queria estar em seu lugar?
Mais o destino traçou um caminho diferente para Lauren que conheceu Marcos Vinícius há dois anos. O namoro com o office boy de uma distribuidora de bebidas logo ficou sério. Ele conquistou a confiança da família e quase sempre dormia na casa da namorada nos fins de semana.
O que ela sabia, e os pais dela não sabiam era do envolvimento de Marcos Vinícius com uma quadrilha, desmantelada pela polícia do Rio de Janeiro, que sequestrava gerentes de bancos, roubava e receptava veículos.
Hoje “Lauren Maya”, de 19 anos, estudante de direito que estagiava na prefeitura da cidade de Mesquita, filha de um procurador federal, e de uma professora universitária, é acusada pela polícia de formação de quadrilha em um assalto contra a própria mãe. E o principal cúmplice na ação é o namorado, Marcos Vinícius Santana Leal. (O Office boy, livre de qualquer suspeita)
Em uma conversa telefônica, gravada com autorização da Justiça, Marcos Vinícius e Lauren combinam que a vítima seria cercada quando saísse de casa para ir à igreja.
Lauren - Vai ter a missa e depois tem a festa, entendeu? Eu acho que vai comer lá, vai tomar uma cerveja.
Marcos Vinícius: Vai demorar não, né?
Lauren - Acho que umas 22h e pouca, 23h assim, no máximo. Ela me chamou para ir, eu falei que não queria ir.
Marcos Vinícius - Não é melhor você ir com ela, não?
Lauren - Se eu for e esse garotos não roubarem, eu vou matar eles.
Marcos Vinícius explica que o assalto precisa acontecer naquele dia porque os bandidos têm que devolver a arma emprestada.
Marcos Vinícius - Está com aquele negócio (arma) com ele até hoje emprestado e o cara cobrou ele ontem. Ele falou: ‘Vou ter que entregar, mané? Vê se você não resolve com ela’. Eu falei: ‘Valeu, vou ver com ela’.
Lauren dá as coordenadas para o namorado.
Lauren – Estou falando para você ficar parado perto daquela casa rosa ali.
Marcos Vinícius - Mas eu não sei qual é a casa rosa, amor. Qual a casa que você está falando?
Lauren - Está bom, então fica parado aqui na porta da lan house. Quando ela sair tu sai.
Já em outra ligação, a jovem fala com Marcos Vinícius e com a mãe ao mesmo tempo. Ao se despedir faz um pedido - que ela sabia que não poderia ser atendido.
Lauren - Tchau, mãe, traz um doce para mim. Traz alguma coisa para eu comer, hein! Beijo.
Lauren - Ouviu?
Marcos Vinícius - Está saindo? Vou sair daqui então.
Lauren – Já saiu aqui de casa, o carro está aqui fora.
Marcos Vinícius - Foi para que lado?
Lauren – Calma aí, vou olhar, vem vindo que eu vou olhar. Deixa ela sair daqui do portão.
O assalto aconteceu em uma avenida de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a 300 metros da casa de Lauren. Marcos Vinícius observava a ação de outros dois bandidos em um carro perto do local do crime. Os comparsas roubaram o carro, o celular e a carteira da professora.
Cinco dos dez integrantes da quadrilha foram presos. Mas o casal escapou do cerco e ainda está foragido.
“Embora ela tenha entregado a mãe para ter sido roubada de uma forma tecnicamente planejada, as fatalidades poderiam acontecer. Nada impedia que naquele momento tivesse passando uma viatura policial, um policial a paisana ou policial transitando por aquele local e a tragédia seria muito maior”, explica o diretor do Departamento de Polícia Especializada – RJ Rodrigo Oliveira.
Depois de toda ação, Lauren voltou a falar com o namorado. Em casa, agiu como se nada tivesse acontecido.
Lauren - E aí?
Marcos Vinícius - Os moleques pegaram lá.
Lauren - Foi tudo bem?
Marcos Vinícius - Ali na esquina eu fiquei olhando, entendeu? Ela ligou a seta, aí os moleques entraram, ela tentou correr. Moleque jogou a moto em cima, botou um (arma) pro alto. Ela parou, quando eu vi que estava descendo, eu vim embora. Tudo certo, tranquilo. Fica de camisola como se tivesse deitada. Para dar a entender que você não estava esperando nada, entendeu? Age normal.
Lauren - Entendi, entendi.
“Vira até questão de honra captar uma criminosa desse tipo”, diz o diretor do Departamento de Polícia Especializada Rodrigo Oliveira.
E agora! Como fica os pais, de uma otária como essa?
O que eles devem fazer? Perdoar!
Ou da uma segunda chance, Já que eles tinham todas a experiência da vida e não conseguiram salva a filha!
Sera que eles é que foram culpados?
Por não ter enxergado o perigo dentro de sua própria casa!
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